O Brasil Entre duas ditaduras:
Em 1945, Vargas foi deposto, acabando com o Estado Novo. Depois, Eurico Gaspar Dutra foi eleito e promulgou uma nova constituição, devolvendo os direitos democráticos ao Brasil. Em 1951, Vargas volta ao cargo de presidente por meio do voto nas eleições diretas. Seu governo foi caracterizado por medidas que visavam o desenvolvimento do país, como a criação do BNDE.
Durante seu mandato houve um movimento que queria a exploração de petróleo no Brasil. Foi criada em 1953 a Petrobras para controlar e organizar a exploração de petróleo no Brasil. Getúlio foi perdendo apoio dos trabalhadores, empresários e militares. O chefe da guarda pessoal do presidente se envolveu em um atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, o principal opositor de Vargas. Getúlio foi pressionado a renunciar, mas acabou se suicidando. Esse ato, segundo muitos historiadores, atrasou por 10 anos o golpe militar, por causa da comoção que isso causou no povo. O vice Café Filho assumiu e não fez nenhuma importante medida em seu governo.
Em 1956, Juscelino Kubitschek assumiu. Esse presidente criou o Plano de Metas, que pretendia alcançar o desenvolvimento brasileiro de 50 anos em apenas 5. O país teve investimentos em usinas hidrelétricas, rodovias e ferrovias e em indústrias estrangeiras, com destaque na automobilística e nos eletrodomésticos. As obras para a construção de Brasília começaram em 1956. O plano Piloto de Lúcio Costa era caracterizado pela simplicidade e organização. Os prédios (principalmente os públicos), planejados por Oscar Niemeyer, eram curvados, com formas geométricas e de concreto armado, um símbolo da modernidade. O nome dado às pessoas que construíram a nova capital era "candangos". Em 1956, Juscelino encerrou seu mandado na inauguração de Brasília.
Em 1960, foi eleito Jânio Quadros, prometendo acabar com a corrupção e a inflação. Ele adotou medidas polêmicas como proibir brigas de galo, venda de lança perfume e uso de biquínis em desfiles, a desvalorização da moeda e o congelamento de salários. Jânio renunciou com menos de um ano de mandato por causa das dificuldades em aprovar seus projetos no congresso. João Goulart (ou Jango) assumiu a presidência por ser vice de Jânio Quadros.
Em seu governo, Jango regulamentou o Estatuto do Trabalhador rural, que é um conjunto de leis que garante direitos como jornada máxima, férias, salário mínimo e descanso semanal para os trabalhadores rurais. Além disso, João Goulart anunciou medidas polêmicas como a reforma agrária e a nacionalização de empresas estrangeiras. Essas medidas desagradaram militares, parte da elite e a classe média, o que levou os militares a fazerem um golpe que derrubou Jango em 1964.
Um pouco mais sobre a construção de Brasília:
As pessoas do Nordeste brasileiro não aguentam a seca e o desemprego nessa região e se mudam para o Sudeste. Os trabalhadores dessa região também estão insatisfeitos com a inflação causada pelo Plano de Metas e fazem greves para terem aumento de salário.
As opiniões sobre a construção de uma nova capital são variadas. Várias pessoas vão para o centro do Brasil para trabalhar na construção de Brasília e são chamadas de candangos. Depois da construção da cidade, muitos candangos querem permanecer na capital, mas o governo pensa que Brasília não pode abrigar esses pobres. A solução foi criar pequenas cidades em volta da capital chamadas de cidades-satélites. Depois de um tempo, todos os operários são removidos para as cidades-satélites e o Plano Piloto pode abrigar os comerciantes.
Hoje cada pessoa que visita a capital tem uma opinião diferente sobre a cidade.
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Vlw duds
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