Roma surgiu no século VIII a.C na península itálica, local onde várias civilizações como os itálicos, etruscos, gregos e cartaginenses habitaram sucessivamente. A narrativa mítica da origem romana explica que dois meninos filhos de Marte foram jogados no rio Tibre por Amúlio, pessoa que tinha tomado o poder de uma cidade fundada por latinos. As duas crianças conseguiram sobreviver encalhando e sendo mandadas para fora do rio, onde uma loba chamada Lupa os criou e amamentou como seus próprios filhos. Tempos depois, os meninos teriam sido encontrados e criados por um pastor que os batizou de Rômulo e Remo. Os dois teriam virado fortes adultos e então voltado para a sua cidade natal, onde derrotaram Amúlio e ganharam permissão para fundar uma cidade, o que fizeram criando Roma (nome em homenagem a Rômulo) no monte Palatino. Logo depois, porém, eles teriam se desentendido e Rômulo, matando Remo, teria se tornado o primeiro rei de Roma. Já a narrativa histórica diz que várias aldeias às margens do rio Tibre, sob a ameaça de um povo vizinho, teriam se unido e fundado Roma.
Por volta de 600 a.C, os etruscos se estabeleceram em Roma e foram juntando poder até se tornarem os reis, modernizando a cidade com várias tecnologias e tornando Roma, que até aquela época era um conjunto de aldeias, uma cidade próspera e protegida por uma muralha. Nessa época a sociedade romana era formada por 4 classes sociais: Os patrícios, que eram nobres romanos, donos de muitas terras e de gado e os únicos a possuírem direitos políticos; os plebeus, que eram a maioria da população e trabalhavam como pequenos agricultores, artesãos e mercadores. Não tinham direitos políticos e podiam ser escravizados por dívidas; os clientes eram servidores ou protegidos do chefe de uma grande família com poder e prestígio, quanto mais clientes, maior o prestígio; e os escravizados eram prisioneiros de guerra, pessoas que não conseguiam saldar suas dívidas ou que tinham sido condenadas pela justiça.
Nos tempos da monarquia em Roma o rei governava com a ajuda do senado (composto principalmente por famílias patrícias) e da assembléia (composta por soldados com até 45 anos). Quando um rei morria, o senado elegia um novo rei. Em 509 a.C os patrícios derrubaram os etruscos e fundaram a república romana. Durante a república, Roma era governada pelo senado e por assembleias.
Os plebeus eram maioria em Roma e mesmo assim tinham menos direitos e não eram muito respeitados, portanto organizaram várias revoltas e foram conseguido vários direitos. Sua maior vitória foi a proibição da escravidão por dívidas.
Os romanos sempre guerrearam para se defenderem, mas com o aumento das lutas sociais e da necessidade de escravos, os romanos começaram a expandir seu território. Primeiro os romanos dominaram a península itálica e depois começaram a disputar com potências da época. No século I a.C os romanos já tinham dominado toda a área envolta do Mar Mediterrâneo. Ao dominar a Gália (atual França e Bélgica aproximadamente), um general aristocrata chamado Caio Júlio César, com o apoio do povo recusou-se a obedecer ordens do senado e tornou-se ditador, começando o império romano.
Durante o Império Romano, as terras romanas se expandiram ainda mais, chegando em sua extensão máxima. Em 395 d.C, com dificuldades em administrar um império tão grande os romanos dividiram seu território em Império romano do ocidente com capital em Roma e em Império Romano do Oriente com capital em Constantinopla. No entanto, a intensificação da migração dos povos germânicos, provocada pela pressão de outros povos que avançavam sobre o território, e a grave crise levaram o Império Romano à decadência. Aos poucos a pressão dos povos germânicos chamados de bárbaros se intensificou até que em 476 o germânico Odoacro liderou uma invasão à roma que terminou com a queda da cidade, fato que marca o fim do império romano.
No império romano, para agradar e alimentar a plebe, surgiu a política de pão e circo. Essa política distribuía trigo a população e oferecia eventos para divertir a população. Entre esses eventos, os dois mais populares eram as lutas de gladiadores (recrutados entre prisioneiros de guerra) batalhavam contra feras famintas ou outros gladiadores; e os circos que eram corridas em carros puxados por dois cavalos (bigas) ou por quatro cavalos (quadrigas). Essas corridas eram muito perigosas e muitas vezes levavam à morte.
Na antiguidade clássica a escravidão ocorria com justificativas de superioridade e os escravos sofriam com condições horrorosas assim como ocorreu no Brasil. A maioria dos escravos eram prisioneiros de guerra e eram tratados como produtos. Em algumas civilizações os escravos com muita luta conseguiram alguns direitos.
Ainda temos várias influências vindas da Roma Antiga, que foi uma grande civilização. A Roma está presente no nosso jeito de pensar, falar, organizar a vida em sociedade, na engenharia, na justiça e na língua.
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