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Mostrando postagens de outubro, 2018

Sujeito, predicado, predicação e predicativo.

          Toda oração é dividida em dois principais membros: o sujeito e o predicado. O sujeito é a quem o verbo se refere. Já o resto do enunciado compõe o predicado, que contém um verbo e o predicativo (quando houver um). O sujeito pode se classificado em: Sujeito simples: Sujeito com um único núcleo, isto é, a principal informação dentro do sujeito. Sujeito composto: Dois ou mais núcleos. Indeterminado: Sujeito que não se pode determinar. Ocorre quando conjugamos o verbo na terceira pessoa (obviamente quando o sujeito não está explícito): Ele/ela e eles/elas. Subentendido (ou oculto): Não aparece na frase, mas podemos determiná-lo. Conjugação de verbos na primeira pessoa. Eu/nós. Oração sem sujeito: Orações com verbos que indicam fenômenos da natureza, o verbo "haver" no sentido de "existir", indicações de tempo e outras situações.           Predicativos são nomes que atribuem, em uma oração, características a um sujeito (predicativo do sujeito) ou objeto,

Os invertebrados

          O reino animal, formado por seres pluricelulares, heterótrofos e eucarióticos é dividido em dois grupos: os vertebrados e os invertebrados. Vertebrados possuem vértebras, crânio e coluna vertebral, ao contrário dos invertebrados.           Os animais invertebrados estão divididos em vário grupos, começando pelos poríferos. Os poríferos, ou esponjas, são os representantes do reino animal mais antigos e simples. O nome do grupo faz referência aos poros no corpo dos animais. Eles são aquáticos (maioria marinha) e sésseis (de vida fixa). Não têm tecidos verdadeiros e podem se reproduzir assexuadamente por brotamento ou sexuadamente com desenvolvimento indireto (metamorfose). São animais filtradores que retiram seu alimento de partículas no fluxo de água que entra em seu corpo pelos poros, passa pelo átrio do animal e sai pelo ósculo. A digestão é intracelular, nos coanócitos, que também servem para manter o fluxo de água dentro da esponja. Já o espículo é uma estrutura rígida qu

O absolutismo

          A partir do século XI, o comércio permitiu a cobrança de mais impostos pelo rei, que ficou mais rico e poderoso, podendo impor mais autoridade a todos seus súditos. Esse processo ficou conhecido como o processo de formação do Estado moderno, centralizando no rei o poder que estava com senhores feudais.            Durante esse movimento, as monarquias por toda Europa receberam apoio da nobreza e dos burgueses. Os nobres viam naquele processo a chance de obter antigos privilégios, como a isenção de impostos, recebimento de pensões e ocupação de altos cargos no exército criado pelo rei. Já os ricos comerciantes percebiam a necessidade da monarquia para o sucesso de seus negócios, portanto, faziam empréstimos ou doações ao rei e ocupavam cargos na administração do reino.           Com a formação do Estado moderno na maioria da Europa, entre os séculos XVI e XVIII algumas monarquias adotaram regimes absolutistas, isto é, onde o poder do rei é absoluto e ele interfere na polít

As grandes navegações e o começo da colonização portuguesa

          As grandes navegações foram um conjunto de viagens marítimas de longa distância realizadas pelos europeus nos séculos XV e XVI. Tais viagens eram muito perigosas, e os medos eram reais e imaginários. Tempestades, calmarias, encalhes, doenças e ataques de piratas eram ameaças reais. Já cair da beirada da Terra, que era plana, ser atacado por monstros marítimos e chegar em terras povoadas por monstros, esses eram medos imaginários da mente dos europeus. Nos navios, o conforto era mínimo, ninguém tomava banho ou trocava de roupa, animais vivos acompanhavam a viagem e as necessidades fisiológicas eram feitas na borda das embarcaçõesos. Então, por que os europeus se lançaram no mar?           A principal razão para o começo das grandes navegações foi a busca pelas especiarias, isto é, produtos usados como tempero, remédio ou perfume (canela, açafrão, cravo...). No século XIV, o rico comércio desses produtos era controlado pelos árabes (que traziam as mercadorias do oriente até ci

Região Nordeste

          A Região Nordeste é formada pelos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão. Essa região, atualmente vista como pobre, teve fundamental importância no período colonial, porque a colonização começou nela, precisamente no sul da Bahia. Muitos escravos foram trazidos para trabalhar nos latifúndios de produção de cana-de-açúcar na época, gerando a grande população afro-brasileira no Nordeste atual.           O clima nordestino é tropical, apresentando três tipos: tropical, tropical litorâneo e tropical semiárido. O clima tropical semiárido no Nordeste está relacionado ao sertão, área muito seca e quente.           O principal rio da Região Nordeste é o São Francisco, que nasce em Minas Gerais, passa pelo sertão nordestino e deságua no Oceano Atlântico. A água desse rio frequentemente é desviada para irrigar plantações nordestinas. A obra de transposição do São Francisco, que traria água para regiões muito secas no inte

A Região Norte do Brasil

           A Região Norte é a maior região brasileira, com 3.853.327 quilômetros quadrados. Ela abrange os estados do Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Amapá e Tocantins.            Essa região está nas proximidades da Linha do Equador, possuindo clima equatorial, com muitas chuvas e altas temperaturas. Esses aspectos climáticos foram muito importantes para a formação da principal vegetação da região (além dela temos o cerrado e campos) e maior floresta do mundo, a Floresta Amazônica, com enorme biodiversidade.            A Floresta Amazônica tem seus próprios limites, mas a Amazônia Legal, criada pelo governo brasileiro, abrange todos os estados que possuem parte da vegetação, respeitando suas divisórias. A Amazônia Legal é um programa que busca promover o desenvolvimento sustentável na região.           As matas amazônicas estão divididas em três grupos: A mata de igapó, constantemente alagada; a mata de várzea, vezes alagada e vezes não; e a mata de terra firme, nunca alag