A Região Sudeste do Brasil é composta por 4 estados: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O clima é majoritariamente tropical, com a exceção do sul de São Paulo, com clima subtropical. O relevo é predominantemente formado por serras e planaltos, com altitudes maiores do que 800 metros. Já a hidrografia, se destaca com as nascente do Rio São Francisco em Minas Gerais e os afluentes da bacia do Paraná em São Paulo. O fato de que, nessa região, os rios nascem próximos ao oceano e correm em direção ao interior do continente é uma curiosidade interessante.
A vegetação do Sudeste é composta pela caatinga no Norte de Minas Gerais, o cerrado nas partes do interior e a Mata Atlântica (o que sobrou dela, cerca de 5%) nas proximidades do litoral. O solo da região foi muito desgastado, principalmente pelo desmatamento da Mata Atlântica e cultivo de várias monoculturas, incluindo cana-de-açúcar e café.
O Sudeste é a região brasileira mais urbanizada, consequência do grande desenvolvimento da área com a extração e comércio de minérios e café, que também incentivou a construção de ferrovias. Em Minas Gerais, temos a extração de minérios como ferro, enquanto em São Paulo começou a exploração do café no século XVIII. Já a cidade do Rio de Janeiro se tornou importante através da atividade portuária de escoamento dos produtos anteriormente citados, motivos que a tornaram capital do Brasil até 1960. Posteriormente, a Cidade Maravilhosa se tornou a maior produtora de petróleo do país. Atualmente São Paulo e Rio de Janeiro (cidades) são as duas maiores metrópoles brasileiras (já conquistaram influência mundial) que começam a formar a primeira megalópole brasileira, isto é, um conjunto de metrópoles gigantesco com enorme influência.
As rodovias do Sudeste são as mais movimentadas e importantes do Brasil, mas parte da produção também escoa pela hidrovia Tietê-Paraná, que liga as Regiões Sul, Sudeste e Cento-Oeste.
A grande densidade populacional do Sudeste, principalmente em regiões metropolitanas, possibilitou, juntamente com a existência de uma mão-de-obra para a extração do café, o estabelecimento de indústrias na região. Atualmente, o Sudeste é o polo industrial mais avançado do Brasil (apesar dos governos esterem investindo em projetos de descentralização industrial) e é responsável por 55% do PIB brasileiro, com destaque para o setor de serviços.
A Região Sul do Brasil é composta por 3 estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Seu clima é predominantemente subtropical, com invernos rigorosos, podendo apresentar neve em maiores altitudes e influência de massas polares. Já o relevo da região é formado, principalmente, por planaltos, mas temos a exceção do sul do Rio Grande do Sul, com a presença dos pampas, uma planície. Na região também temos a presença de duas importantes bacias hidrográficas, a do Paraguai e Uruguai.
A vegetação da Região Sul é formada por: Mata Atlântica (proximidades do litoral), Cerrado (Norte do Paraná em pequena quantidade), Campos (Pampas) e Mata de Araucária ou dos pinhais (em maiores altitudes).
As capitais Curitiba e Porto Alegre são as cidades mais importantes da região, concentrando a produção industrial. Porém, é curioso que a capital de Santa Catarina, Florianópolis, seja menos importante que outra cidade no mesmo estado, Joinville.
A ocupação da Região Sul se deu através de dois principais fluxos migratórios: os dos jesuítas e imigrantes. As missões jesuítas se dirigiram a essas terras com o objetivo de catequizar indígenas, enquanto os imigrantes europeus vieram para a região em busca de uma colonização de povoamento e um emprego e uma terra prometida pela coroa portuguesa. Esses alemães e italianos (principalmente) buscavam uma vida pacífica, podendo cultivar suas plantações e cultuar suas tradições. Assim, a Região Sul acabou se tornando lar de uma população majoritariamente descendente de europeus, branca e com minifúndios de mão-de-obra assalariada.
A Região Sul tem o melhor IDH brasileiro, mas vem enfrentando vários fluxos migratórios de sua população em direção às regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Esse fenômeno acontece por causa de: projetos governamentais de ocupação de outras regiões, concentração de terras em poucas mãos, redução de mão-de-obra no campo e desenvolvimento de novas técnicas agrícolas.
A economia sulista se destaca na agricultura com a uva, maçã, trigo, centeio, cevada, milho e aveia. Além disso, a agropecuária da região é a maior produtora de suínos e galináceos do Brasil. O maior rebanho bovino do Sul encontra-se nos pampas, ótima área para a pastagem dos animais. Outro grande destaque da região é a usina de Itaipu, a segunda maior produtora de energia do mundo, que localiza-se na fronteira do Brasil com o Paraguai.
A Região Centro-Oeste do Brasil é composta por 4 unidades federativas: Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Seu clima é predominantemente tropical, com as exceções do sul do Mato Grosso do Sul, com clima subtropical, e do norte do Mato Grosso, com clima equatorial. O relevo da região se destaca pela planície pantaneira e pela grande quantidade de chapadas, de onde nascem rios de bacias hidrográficas brasileiras importantíssimas. Além disso, podemos destacar a bacia do Paraguai.
A vegetação do Centro-Oeste é formada por pequenos trechos de Floresta Amazônica (norte), grandes áreas de cerrado e o Pantanal, área de enorme diversidade localizada na planície pantaneira, no Mato Grosso do Sul. Atualmente, grandes áreas do cerrado no Centro-Oeste estão sendo desmatadas devido ao avanço da agropecuária, alterando importantes lençóis freáticos e causando grandes impactos ambientais.
A ocupação do Centro-Oeste se deu em dois momentos distintos. No primeiro, tivemos a vinda de bandeirantes e pessoas de outras regiões (principalmente do Sul), que começaram a trabalhar na mineração e pecuária. Depois, em 1940, tivemos o início de movimentos de ocupação do Cento-Oeste, a chamada marcha para o oeste. Em 1960 começou a construção de Brasília, na região. A nova capital iria se estabelecer no centro do território, se protegendo de ataques inimigos e desconcentrando a população do litoral. Para a construção da nova cidade, trabalhadores de todas as regiões brasileiras foram atraídos, os chamados candangos. Porém, Brasília não comportava todas aquelas pessoas, que acabaram criando cidades ao redor da capital, as cidades-satélites. A população do Centro-Oeste vive praticamento toda em cidades, porque a agricultura no interior da região é muito moderna e mecanizada.
A economia do Centro-Oeste vem apresentando grande crescimento. Dentre os produtos explorados na região, podemos destacar a soja, milho e algodão. Também podemos lembrar a grande pecuária, com o maior rebanho bovino do Brasil, e o extrativismo de borracha, ferro, manganês e madeira. Além disso, temos, na região, as indústrias de Goiás e Brasília e um turismo em ascensão.
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As rodovias do Sudeste são as mais movimentadas e importantes do Brasil, mas parte da produção também escoa pela hidrovia Tietê-Paraná, que liga as Regiões Sul, Sudeste e Cento-Oeste.
A grande densidade populacional do Sudeste, principalmente em regiões metropolitanas, possibilitou, juntamente com a existência de uma mão-de-obra para a extração do café, o estabelecimento de indústrias na região. Atualmente, o Sudeste é o polo industrial mais avançado do Brasil (apesar dos governos esterem investindo em projetos de descentralização industrial) e é responsável por 55% do PIB brasileiro, com destaque para o setor de serviços.
A Região Sul do Brasil é composta por 3 estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Seu clima é predominantemente subtropical, com invernos rigorosos, podendo apresentar neve em maiores altitudes e influência de massas polares. Já o relevo da região é formado, principalmente, por planaltos, mas temos a exceção do sul do Rio Grande do Sul, com a presença dos pampas, uma planície. Na região também temos a presença de duas importantes bacias hidrográficas, a do Paraguai e Uruguai.
A vegetação da Região Sul é formada por: Mata Atlântica (proximidades do litoral), Cerrado (Norte do Paraná em pequena quantidade), Campos (Pampas) e Mata de Araucária ou dos pinhais (em maiores altitudes).
As capitais Curitiba e Porto Alegre são as cidades mais importantes da região, concentrando a produção industrial. Porém, é curioso que a capital de Santa Catarina, Florianópolis, seja menos importante que outra cidade no mesmo estado, Joinville.
A ocupação da Região Sul se deu através de dois principais fluxos migratórios: os dos jesuítas e imigrantes. As missões jesuítas se dirigiram a essas terras com o objetivo de catequizar indígenas, enquanto os imigrantes europeus vieram para a região em busca de uma colonização de povoamento e um emprego e uma terra prometida pela coroa portuguesa. Esses alemães e italianos (principalmente) buscavam uma vida pacífica, podendo cultivar suas plantações e cultuar suas tradições. Assim, a Região Sul acabou se tornando lar de uma população majoritariamente descendente de europeus, branca e com minifúndios de mão-de-obra assalariada.
A Região Sul tem o melhor IDH brasileiro, mas vem enfrentando vários fluxos migratórios de sua população em direção às regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Esse fenômeno acontece por causa de: projetos governamentais de ocupação de outras regiões, concentração de terras em poucas mãos, redução de mão-de-obra no campo e desenvolvimento de novas técnicas agrícolas.
A economia sulista se destaca na agricultura com a uva, maçã, trigo, centeio, cevada, milho e aveia. Além disso, a agropecuária da região é a maior produtora de suínos e galináceos do Brasil. O maior rebanho bovino do Sul encontra-se nos pampas, ótima área para a pastagem dos animais. Outro grande destaque da região é a usina de Itaipu, a segunda maior produtora de energia do mundo, que localiza-se na fronteira do Brasil com o Paraguai.
A Região Centro-Oeste do Brasil é composta por 4 unidades federativas: Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Seu clima é predominantemente tropical, com as exceções do sul do Mato Grosso do Sul, com clima subtropical, e do norte do Mato Grosso, com clima equatorial. O relevo da região se destaca pela planície pantaneira e pela grande quantidade de chapadas, de onde nascem rios de bacias hidrográficas brasileiras importantíssimas. Além disso, podemos destacar a bacia do Paraguai.
A vegetação do Centro-Oeste é formada por pequenos trechos de Floresta Amazônica (norte), grandes áreas de cerrado e o Pantanal, área de enorme diversidade localizada na planície pantaneira, no Mato Grosso do Sul. Atualmente, grandes áreas do cerrado no Centro-Oeste estão sendo desmatadas devido ao avanço da agropecuária, alterando importantes lençóis freáticos e causando grandes impactos ambientais.
A ocupação do Centro-Oeste se deu em dois momentos distintos. No primeiro, tivemos a vinda de bandeirantes e pessoas de outras regiões (principalmente do Sul), que começaram a trabalhar na mineração e pecuária. Depois, em 1940, tivemos o início de movimentos de ocupação do Cento-Oeste, a chamada marcha para o oeste. Em 1960 começou a construção de Brasília, na região. A nova capital iria se estabelecer no centro do território, se protegendo de ataques inimigos e desconcentrando a população do litoral. Para a construção da nova cidade, trabalhadores de todas as regiões brasileiras foram atraídos, os chamados candangos. Porém, Brasília não comportava todas aquelas pessoas, que acabaram criando cidades ao redor da capital, as cidades-satélites. A população do Centro-Oeste vive praticamento toda em cidades, porque a agricultura no interior da região é muito moderna e mecanizada.
A economia do Centro-Oeste vem apresentando grande crescimento. Dentre os produtos explorados na região, podemos destacar a soja, milho e algodão. Também podemos lembrar a grande pecuária, com o maior rebanho bovino do Brasil, e o extrativismo de borracha, ferro, manganês e madeira. Além disso, temos, na região, as indústrias de Goiás e Brasília e um turismo em ascensão.
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