Todo mundo conhece as lendas do Rei Artur e seus cavaleiros. O que a maioria das pessoas não sabe é que essas histórias refletem, em vários sentidos, os pensamentos e experiências de quem vivia naquela época, principalmente dos nobres, já que os personagens principais são o rei e cavaleiros da nobreza. Até hoje, não existem comprovações de que o lendário Rei Artur realmente existiu, mas alguns pensam que ele foi inspirado em um guerreiro bretão que havia combatido com bravura e heroísmo.
Conseguimos afirmar que as lendas arturianas se passam na Idade Média e foram construídas naquele tempo pelos seguintes motivos:
Cavaleiros medievais: Membros da nobreza que valorizavam a justiça, honra, bravura, coragem, lealdade e outros. Eles possuiam armas como espadas, escudos, lanças e maças (uma bola de ferro com cravos atada a uma corrente presa à ponta de uma barra de madeira) e se dedicavam a caçadas, guerras e torneios. Tais torneios eram competições para os cavaleiros se provarem melhores que outros da sua classe, onde o ganhador recebia muito dinheiro. Se tornar cavaleiro exige uma preparação desde cedo. Com 10 anos, crianças aprendiam a montar e caçar, além de utilizar armas para tal. As cerimônias para sagrar um cavaleiro eram feitas em igrejas, castelos feudais ou, até mesmo, em campo de batalha. Antes delas, o candidato deveria jejuar e passar a noite em oração e uma missa era celebrada. Depois, as armas eram abençoadas e o cavaleiro fazia um juramento, para então receber a sua armadura, entregue peça por peça.
Religiosidade cristã: Se apresentava em vários lugares, como a própria cerimônia de sagração dos cavaleiros, em elementos como o jejum, a oração, a misssa e outros. Nas lendas, datas e festas religiosas também são importantes, pois nelas acontecem grandes fatos. Além disso, temos a busca do Santo Graal, o último cálice onde Cristo bebeu que guardaria seu sangue. O maior objetivo dos cavaleiros era encontra-lo.
O mundo mágico não cristão: Nos contos sobre o Rei Artur, temos a presença de magos, fadas e feiticeiros e terras inventadas, como ilhas e vilas, o que seria reflexo da imaginação dos homens medievais junto com traços de culturas judaico-cristãs, greco-romanas e nórdicas.
A sociedade medieval: Nas histórias também observamos a sociedade medieval na presença de senhores feudais, do alto clero e dos reis.
Quanto ao espaço da lenda, só sabemos que ela se passa na Bretanha, território invadido por povos "bárbaros", como anglos e saxões. Além das terras imaginárias, também temos a menção da Pequena Bretanha, em território francês atual.
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Conseguimos afirmar que as lendas arturianas se passam na Idade Média e foram construídas naquele tempo pelos seguintes motivos:
Cavaleiros medievais: Membros da nobreza que valorizavam a justiça, honra, bravura, coragem, lealdade e outros. Eles possuiam armas como espadas, escudos, lanças e maças (uma bola de ferro com cravos atada a uma corrente presa à ponta de uma barra de madeira) e se dedicavam a caçadas, guerras e torneios. Tais torneios eram competições para os cavaleiros se provarem melhores que outros da sua classe, onde o ganhador recebia muito dinheiro. Se tornar cavaleiro exige uma preparação desde cedo. Com 10 anos, crianças aprendiam a montar e caçar, além de utilizar armas para tal. As cerimônias para sagrar um cavaleiro eram feitas em igrejas, castelos feudais ou, até mesmo, em campo de batalha. Antes delas, o candidato deveria jejuar e passar a noite em oração e uma missa era celebrada. Depois, as armas eram abençoadas e o cavaleiro fazia um juramento, para então receber a sua armadura, entregue peça por peça.
Religiosidade cristã: Se apresentava em vários lugares, como a própria cerimônia de sagração dos cavaleiros, em elementos como o jejum, a oração, a misssa e outros. Nas lendas, datas e festas religiosas também são importantes, pois nelas acontecem grandes fatos. Além disso, temos a busca do Santo Graal, o último cálice onde Cristo bebeu que guardaria seu sangue. O maior objetivo dos cavaleiros era encontra-lo.
O mundo mágico não cristão: Nos contos sobre o Rei Artur, temos a presença de magos, fadas e feiticeiros e terras inventadas, como ilhas e vilas, o que seria reflexo da imaginação dos homens medievais junto com traços de culturas judaico-cristãs, greco-romanas e nórdicas.
A sociedade medieval: Nas histórias também observamos a sociedade medieval na presença de senhores feudais, do alto clero e dos reis.
Quanto ao espaço da lenda, só sabemos que ela se passa na Bretanha, território invadido por povos "bárbaros", como anglos e saxões. Além das terras imaginárias, também temos a menção da Pequena Bretanha, em território francês atual.
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