Os diversos alimentos que comemos durante o dia possuem diversos nutrientes, cada um com uma função específica no nosso corpo. Dentre os principais nutrientes de nossa dieta estão:
Carboidratos: nutrientes, como o amido, que fornecem e armazenam energia.
Proteínas: nutriente construtor ou plástico, matéria-prima para a construção ou reposição de tecidos celulares.
Lipídios: a famosa gordura, que pode ser usada como reserva energética para o corpo, além de exercer várias outras funções, como a produção de hormônios.
Obs: Os nutrientes acima são macronutrientes compostos por moléculas mais complexas que podem ser quebradas, dando origem a diferentes substâncias.
Vitaminas e sais minerais: nutrientes reguladores, necessários em poucas quantidades, mas muito importantes em vários processos.
Fibras: atuam mantendo os movimentos do sistema digestório (movimentos peristálticos) saudáveis.
Água: transporta nutrientes por todo o corpo e regula a temperatura do organismo. Nós somos todos 70% água.
De acordo com a quantidade necessária de ingestão de cada alimento, foi criada a pirâmide alimentar, que é, geralmente, representada assim, ou com pequenas alterações:
Várias doenças ocorrem em decorrência de uma má alimentação. Dentre elas, podemos destacar: obesidade, excesso de ingestão de alimentos ou de um nutriente específico; desnutrição, causada pela baixa ingestão de alimentos; verminoses e intoxicações, que ocorrem em decorrência da ingestão de alimentos contaminados; bócio endêmico, caracterizado pela deficiência de iodo no organismo; escorbuto, causado pela falta de ingestão de vitamina C; anemia ferropriva, uma deficiência em ferro; e anorexia, caracterizada por uma redução drástica da quantidade de alimentos consumidos em razão de uma obsessão por um "corpo perfeito".
A digestão dos nutrientes que entram em nosso corpo na forma de alimento começa na boca. Nesse órgão ocorre tanto a digestão química (que envolve a transformação de alguma coisa em outra), pela ação de enzimas (ptialina ou amilase salivar) na quebra de moléculas de carboidrato em maltoses, quanto a digestão física, com a mastigação e formação do bolo alimentar. Passando a boca, esse bolo vai para faringe, na região da garganta, onde vale destacar a ação da glote, que controla a passagem de ar e alimento, substâncias que tomam caminhos diferentes, mas que se encontram nessa região do corpo, pertencente a ambos sistema respiratório e digestório. Depois disso, os nutrientes passam pelo esôfago, um tubo que leva ao estômago.
No estômago, o suco gástrico (líquido que contém a pepsina e ácido que favorece a ação dessa enzima), age sobre o bolo alimentar, principalmente sobre as proteínas, que são transformadas em peptonas. Após esse processo, os nutrientes seguem para o intestino delgado, onde sofrem a ação de diversos sucos digestivos, como: suco entérico, produzido no próprio intestino e que digere proteínas e carboidratos; suco pancreático, produzido no pâncreas e que atua em todos os macronutrientes; e bile, produzido no fígado, armazenado na vesícula biliar e que atua emulsificando, isto é, "despedaçando" gorduras. Além disso, no intestino delgado estão presentes vilosidades e microvilosidades nas paredes intestinais, que facilitam a absorção de água e nutrientes menores, provocando o aumento da superfície do intestino e da área de contato entre o órgão e o bolo alimentar.
O último lugar por onde os nutrientes passam, antes de serem eliminados, é o intestino grosso, onde ocorre a absorção de água e sais minerais e a formação das fezes. É nesse órgão que podem ser desenvolvidos problemas na evacuação: prisão de ventre ou diarreia.
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