A África localiza-se majoritariamente na zona tropical, sendo cortado pelo Trópico de Câncer, Linha do Equador e Trópico de Capricórnio. É banhado pelos oceanos Atlântico, a oeste, e Pacífico a leste; e pelos mares Mediterrâneo, ao norte, e Vermelho, a nordeste. O continente é o terceiro maior do mundo e nele localizam-se mais de 50 países.
O relevo africano é predominantemente composto por planaltos antigos e desgastados, com destaque aos planaltos Setentrional, Oriental e Cento-Meridional. As planícies marcam presença no litoral e ao longo de rios. Algumas formações tectônicas recentes de maior altitude ocorrem ao longo da parte oriental do continente. Na região do "chifre" da África há também a presença de uma falha tectônica chamada Rift Valley. Tal "rachadura" está relacionada à formação de grandes lagos na região.
Os principais rios africanos são o Nilo e o Congo. Desaguando no Mediterrâneo e cortando o Deserto do Saara, o Nilo é muito importante para a população dos países por onde passa. No Egito, esse rio tem sido usado para a irrigação desde os tempos da antiga civilização egípcia. A vasão do rio também tem a função de nutrir as margens que ficavam submersas durante a cheia, aspecto também aproveitado pelos egípcios. O Rio Congo deságua no Oceano Atlântico e percorre uma região de grande biodiversidade e clima equatorial, a Floresta do Congo.
Na África também localizam-se dois dos mais importantes desertos do mundo: Saara e Kalahari. O Deserto do Saara localiza-se no planalto setentrional e é o deserto mais quente do mundo. Destaca-se também a presença de oásis na região. Abaixo do Saara está o Sahel, área de transição entre o deserto e a savana, onde o risco de desertificação aumenta a cada ano. O deserto do Kalahari é o segundo maior da África e, localizado mais ao sul, tem uma grande biodiversidade. Esses dois desertos estão em áreas de clima e vegetação desértica.
Além das vegetações citadas anteriormente, vale destacar a ocorrência de vegetações: Mediterrânea, na costa do Mar Mediterrâneo e da África do Sul, onde a produção de vinhos e azeites é promissora; Savana, região de clima tropical, grande biodiversidade e onde recursos tropicais africanos são explorados e exportados; estepes, regiões planas de clima semiárido e vegetações rasteiras, onde é comum o pastoreio nômade.
Recentemente, a África tem sofrido um intenso processo de urbanização e, apesar da população ainda morar majoritariamente nas regiões rurais, projeções mostram que a população urbana se tornará maior em pouco tempo. Tal aumento repentino da população de cidades causou problemas de infraestrutura nos maiores centros urbanos, além do processo de favelização. Em geral, as condições de vida no continente africano não são boas, com alimentação, educação e saúde ruins, o que torna os IDHs da região médios ou pequenos. Apesar de todos esses problemas, entretanto, a África ainda apresenta uma bonita diversidade étnica e cultural.
Os países africanos foram colonizados e imperializados por países europeus que dividiram entre si o continente, estabelecendo fronteiras arbitrárias. Tal divisão fez com que tribos rivais nativas ficassem em um mesmo país, gerando conflitos que ocorrem até hoje. As independências dos países da África também demoraram a acontecer, tendo a maioria delas sido conquistada somente nas décadas de 1960 e 1970.
A regionalização mais popular da África divide-a em África do Norte e África Subsaariana. A África do Norte é composta por Saara Ocidental, Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito, países com população majoritariamente árabe. Nessa região, as condições de vida e econômicas são melhores e os países são mais urbanizados e industrializados. Já o resto do continente é a chamada África Negra, ou Subsaariana. A população é majoritariamente negra e as condições de vida são piores, com vários conflitos armados entre diversas etnias. Nesses países, grande parte da população vive no campo e há pouca industrialização. Uma grande exceção aos padrões da África Subsaariana é a África do Sul, país desenvolvido, industrializado e urbanizado.
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O relevo africano é predominantemente composto por planaltos antigos e desgastados, com destaque aos planaltos Setentrional, Oriental e Cento-Meridional. As planícies marcam presença no litoral e ao longo de rios. Algumas formações tectônicas recentes de maior altitude ocorrem ao longo da parte oriental do continente. Na região do "chifre" da África há também a presença de uma falha tectônica chamada Rift Valley. Tal "rachadura" está relacionada à formação de grandes lagos na região.
Os principais rios africanos são o Nilo e o Congo. Desaguando no Mediterrâneo e cortando o Deserto do Saara, o Nilo é muito importante para a população dos países por onde passa. No Egito, esse rio tem sido usado para a irrigação desde os tempos da antiga civilização egípcia. A vasão do rio também tem a função de nutrir as margens que ficavam submersas durante a cheia, aspecto também aproveitado pelos egípcios. O Rio Congo deságua no Oceano Atlântico e percorre uma região de grande biodiversidade e clima equatorial, a Floresta do Congo.
Na África também localizam-se dois dos mais importantes desertos do mundo: Saara e Kalahari. O Deserto do Saara localiza-se no planalto setentrional e é o deserto mais quente do mundo. Destaca-se também a presença de oásis na região. Abaixo do Saara está o Sahel, área de transição entre o deserto e a savana, onde o risco de desertificação aumenta a cada ano. O deserto do Kalahari é o segundo maior da África e, localizado mais ao sul, tem uma grande biodiversidade. Esses dois desertos estão em áreas de clima e vegetação desértica.
Além das vegetações citadas anteriormente, vale destacar a ocorrência de vegetações: Mediterrânea, na costa do Mar Mediterrâneo e da África do Sul, onde a produção de vinhos e azeites é promissora; Savana, região de clima tropical, grande biodiversidade e onde recursos tropicais africanos são explorados e exportados; estepes, regiões planas de clima semiárido e vegetações rasteiras, onde é comum o pastoreio nômade.
Recentemente, a África tem sofrido um intenso processo de urbanização e, apesar da população ainda morar majoritariamente nas regiões rurais, projeções mostram que a população urbana se tornará maior em pouco tempo. Tal aumento repentino da população de cidades causou problemas de infraestrutura nos maiores centros urbanos, além do processo de favelização. Em geral, as condições de vida no continente africano não são boas, com alimentação, educação e saúde ruins, o que torna os IDHs da região médios ou pequenos. Apesar de todos esses problemas, entretanto, a África ainda apresenta uma bonita diversidade étnica e cultural.
Os países africanos foram colonizados e imperializados por países europeus que dividiram entre si o continente, estabelecendo fronteiras arbitrárias. Tal divisão fez com que tribos rivais nativas ficassem em um mesmo país, gerando conflitos que ocorrem até hoje. As independências dos países da África também demoraram a acontecer, tendo a maioria delas sido conquistada somente nas décadas de 1960 e 1970.
A regionalização mais popular da África divide-a em África do Norte e África Subsaariana. A África do Norte é composta por Saara Ocidental, Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito, países com população majoritariamente árabe. Nessa região, as condições de vida e econômicas são melhores e os países são mais urbanizados e industrializados. Já o resto do continente é a chamada África Negra, ou Subsaariana. A população é majoritariamente negra e as condições de vida são piores, com vários conflitos armados entre diversas etnias. Nesses países, grande parte da população vive no campo e há pouca industrialização. Uma grande exceção aos padrões da África Subsaariana é a África do Sul, país desenvolvido, industrializado e urbanizado.
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