O relevo do continente asiático destaca-se por seus enormes planaltos, mas também apresenta planícies e cadeias montanhosas. Entre os planaltos, destacam-se o Planalto do Pamir ("Telhado do Mundo", localizado a mais de 4000 metros acima do nível do mar) e do Tibete. Grande parte do Planalto do Tibete encontra-se a mais de 3500 metros de altitude, e nele se formam grandes cadeias montanhosas. Entre as planícies, destacam-se a da Sibéria, no noroeste do continente, a Indo-Gangética, no baixo curso dos rios Indo e Ganges, ao sul do Planalto do Tibete, e dos rios Amarelo e Azul, no sudeste do continente (principalmente na China).
A Cordilheira do Himalaia, maior cordilheira do mundo, com 2400 Km de comprimento e 400 Km de largura, localiza-se no Planalto do Tibete. No Himalaia localiza-se o pico de maior altitude do planeta: o Monte Everest (8848 metros de altitude). Além dele, na região localizam-se outros 70 picos com altitudes superiores a 7000 metros de altitude.
Por constituir uma barreira natural que separa as porções sul e norte da Ásia, a cordilheira exerce importante papel na movimentação de massas de ar na região. Durante o verão, o Himalaia barra as massas de ar quente e úmido vindas das zonas tropicais, mantendo o ar da parte norte do continente frio e seco. Durante o inverno, ocorre o oposto: a cordilheira barra as massas de ar frio e seco vindas do Polo Norte, minimizando seu efeito no sul do continente. A dinâmica descrita acima representa papel fundamental para as monções asiáticas. As monções se caracterizam pela definição de duas estações muito diferentes durante o ano: a monção marítima e a monção continental. A monção marítima ocorre no verão, influenciada pelas massas de ar quente e úmido, e é caracterizada por muitas chuvas e sistemas de baixa pressão no ar. A monção continental ocorre no inverno, influenciada pelas massas de ar frio e seco, e gera sistemas de alta pressão.
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